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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Na carroça: Blog Poesias do Poeta Cigano

Estava com saudades de post como esse, da apresentação de outros blogs, encantadores...
O Blog na carroça de hoje, é o "Poesias do Poeta Cigano", conheci recentemente após a visita do autor no meu blog, Carlos Rímola, de Macaé - RJ, descendente de italianos, espanhóis e ciganos... ops... descendente de ciganos?... nem preciso explicar minha tamanha admiração. Carlos Rímola escreve poesias, e como grande apaixonado pelas letras, sabe colocá-las em linhas com imenso esplendor. Após contato e autorização do autor, publico uma das poesias que mais gostei:

Minha Estrada da Vida!
Sem rumo, a esmo, caminho simplesmente, 
Pela estrada da vida, essa é minha andança, 
E com a liberdade em meu peito e na mente, 
Na’lma e coração, não levando lembranças! 
 Mas, dentro de mim, carrego, minha poesia, 
E, nessa minha peregrinação a vou levando, 
Nessa estrada vivo, minhas dores e, alegrias, 
Mas passo a passo, por ela eu vou passando! 
 E quando na noite, com meu corpo, cansado, 
No chão e, sob estrelas, me deito agasalhado, 
Pelos céus, com o seu doce manto sobre mim! 
 Com as chamas de uma fogueira, me aqueço, 
E, sobre esse chão de terra, então, adormeço, 
Sou Poeta e Cigano, a minha vida é assim!!!!!!
(Autor: Carlos Rímola - Poeta Cigano)  


Para conhecer os trabalhos do Poeta Cigano, é só clicar aqui. 

Um lindo dia a todos!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Filosofia Cigana de como preservar um amor

Para começar o ano, falamos de amor.
Boa leitura.
O cigano e sua filha caminhavam pela praia. 
Chegando em certo ponto, sua filha questionou: - Papai, como se faz para manter um amor? 
O cigano olhou para a filha e respondeu: - Pegue um pouco de areia e feche a mão com força... 
A ciganinha assim fez, e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia escapava, dizendo à seu pai: - Papai, assim a areia cai! 
O pai respondeu: - Eu sei, agora abra completamente a sua mão... 
A ciganinha assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava em sua mão. E disse: - Assim também não consigo mantê-la na minha mão! 
O cigano, sempre a sorrir disse-lhe: - Agora pegue outra vez num pouco de areia e mantenha a mão semi-aberta como se fosse uma colher... Bastante fechada para protegê-la, e bastante aberta para lhe dar liberdade. 
A menina experimentou fazer isso e logo percebeu que a areia não escapava da sua mão, sendo protegida do vento. 
O cigano, então lhe diz: - É assim que se faz durar um amor... Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre. Se ela voltar será sua para sempre. Se não, é porque nunca foi sua de verdade.

(Fonte: desconhecida - adaptado por mim).

domingo, 20 de novembro de 2011

Um dia de Sol

Um dia de sol! As caravanas passam... As crianças brincam, Os jovens se enamoram, Os cavalos dormem, A cigana lê a sorte,

As saias são coloridas, O cigano observa. O nascer das flores perfumam a tarde, A noite cai, As lamparinas são acesas. A música invade cada olhar, Na certeza de voar... Num simples bailar sem fim.

(Eu mesma - Andrés Lisboa)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ser Cigano

Alguns povos sobre a Terra existem e são reconhecidos simplesmente como um povo, não importa que pedaço de chão ocupem.
Prevalece nestes povos, a sua cultura e seus laços afetivos, independente do país e do regime político.
O ser cigano, mais que ter uma nacionalidade é pertencer e ser testemunha de uma história e uma cultura viva.
O Cigano tem por religião o amor, a liberdade e como templo o mundo com todos seus altares de natureza.
Ser Cigano é viver e agradecer cada dia como uma dádiva de Deus, e aproveitar este dia como um bem precioso que não pode ser desperdiçado.
Ser Cigano é sorrir, é cantar, é dançar e iluminar o caminho por onde nosso povo passa.
Ser Cigano é ter contato intimo com a magia de saber viver e ter consciência que esta magia está dentro de nossos corações, muito mais que nas estrelas ou no credo popular.
Tanto que li, e ainda quase nada sei sobre ti, oh! Cigano...
(Por José Domingos Ferreira )

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Olhos Ciganos

Os olhos ciganos são pérolas negras reluzentes, carregados de mistério e desconfiança. Olhos vívidos e expressivos, cujo fitar, revela uma peculiar diferença dos olhos dos outros homens. Cigano não olha, simplesmente move as pestanas e mira... Mirada que descortina os mais secretos pensamentos. Nos olhos ciganos há um mistério incontestável na estranha expressão de fitar..que traspassa o âmago de um povo profético. Os olhos ciganos são a marca inimitável de um povo livre e honrado, que nunca declarou guerra, para ocupar terra nenhuma. No mundo e com o mundo, os ciganos vão girando..levando o enigmático olhar, o silêncio do saber gitano..Inconfundível, Intransferível. Eterno.

(Autor: Artêmis)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os Filhos do Vento

"Eles se movem como o sol e a lua. São nômades. Ou, antes, são como as ondas, estão em toda a parte. Chegam e partem rápido. Parecem o vento. Num momento estão aqui, no outro, sumiram. Numa lufada, deixam traços indeléveis de sua passagem no eco de sua música, no relinchar de seus cavalos, no sorriso alegre de suas mulheres. Não, não são o vento, são os filhos do vento!"

(O texto acima faz parte de um poema escrito na Pérsia, 200 a 400 anos antes de Cristo. Um povo é chamado de "filhos do vento" e a ele se refere o autor anônimo como "o povo que veio do rio", numa alusão ao rio Sind, no norte da Índia, na região de Gujarat).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alma Cigana

Alma cigana, liberta-te dos grilhões das conveniências
e alça vôo pelo espaço afora...
Vai onde te leva teu sonho de liberdade...
Vai... segue o vento...
Sobe no mais alto dos cumes e ali te deixa ficar,
mas apenas por um momento.

O suficiente para absorver a sensação de plenitude e de paz...
Depois, continua a tua jornada, livre
pelos mares, pelos ares, pelo mundo...
Pára um momento e ouve a música
suave, mas vibrante,
emanada de mil violinos...

Deixa-te envolver pelos acordes e dança...
leve... solta...
Deixa-te arrebatar num frenesi,
como se as notas fossem o próprio amor
tomando conta de ti.
Entrega-te sem medo... sem reserva... sem culpa...
até a exaustão completa.

E na calada da noite, serena e feliz,
chega-te sorrateira e te deita
ao lado de teu amado
e adormece o sono dos inocentes.
E quando os raios de sol
vierem te aquecer,
desperta e segue:
livre!
Plena!
Absoluta!

( Autor desconhecido)

domingo, 19 de junho de 2011

Vem dançar...

Vem dançar
No remoinho da espiral
Dentro da pureza
Cristalina
Da nossa Tradição
É aqui o teu lugar
Nós viajamos sem cessar
Mas à nossa estrela sempre
Regressamos

(Autor:Baxtalo Rodzendano)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Amor Cigano

Cigana eu sou...
E neste lugar...
Sou livre como as aves...
Que voam por todo o lugar...
E sobrevivem a grandes temporais...

Em volta desta fogueira...
Embaixo desta Lua cheia...
Cantamos e dançamos...
A noite inteira...

O cigano canta...
E toca sua guitarra...
Onde as ciganas bem enfeitadas...
Dançam e tocam suas castanholas...

A musica hipnotiza...
Ciganas entram na roda...
Como é bom dançar...
Se sentir livre e poder cantar...

Escolhi esta noite...
Para neste reino...
Só por uma noite...
Um amor cigano...
Eu poder encontrar...
(Vania Staggemeier)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Amor Cigano


Amo-te mais a todo o momento,
Todo dia, a mais de um ano.
É Senhora do meu pensamento
E dona desse meu coração...
Cigano...
Que agora faz acampamento
Aninhado em seguro encanto
Depois de ter vadiado tanto
No teu coração achou alento.
É que me embebi no teu canto
De sereia do rio manso e sereno
Que fui um sonho lindo tecendo
Com as nuvens do cerúleo manto;
Com meus roxos dedos pequenos
Um refúgio para lhe dar acalanto;
Bebi o sal do teu sinuoso pranto
E voar contigo ao sabor do vento!
Amo-te mais a todo o momento,
Todo dia, a mais de um ano.
É senhora do meu pensamento
E dona desse meu coração...
Humano!
(Autor Desconhecido)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Previsão do Tempo para 2011


"Tempo BOM, se o ajudarmos a ser bom.
Céu claro, se nossos pensamentos forem claros.
A luz começa na boa vontade da alma - e dos olhos.
Somos responsáveis eplo bom tempo: compreensão, simpatia, impulso de ajudar,
tornam belas as manhãs e embalam as noites em casa e no mundo."

(Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Cigano


Cigano é o canto do homem
Andarilho dança entre fogos
Percorre caminhos
Pelas linhas da sorte
Das mãos que conduzem
Dos pés que acompanham
O grito é altivo
Daqueles que não temem
E seguem a labuta...

Cigano é sonho
De todas as gentes
Viajam sem freios
Levando saudades
Bagagem sem peso
Sob às linhas da memória
Em noite de lua cheia
Promessas ao léu
Aos pés do destino.

(Cassiano Santos Cabral)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cigana das Flores

A linda cigana das flores...
Ajuda todos os amores...
Com suas leves cores,
Que tiram as dores!
Sua pele é alva como um jasmim...
Sua alma é meiga como um Serafim!
Seu perfumado hálito de cravo...
Liberta qualquer escravo!
A linda cigana das flores...
Ajuda todos os amores...
Com suas leves cores,
Que tiram as dores!
Suas mãos são margaridas,
Que curam as feridas...
Das almas mais sofridas ...
E das lágrimas caídas !
Seus cabelos são lírios,
Que causam delírios,
Nos homens sofridos...
E bem arrependidos!
Sua pele macia de princesa...
É feita da tulipa holandesa!
Seus olhos curiosos e xeretas...
Tem as cores das violetas!
Seu andar em verso e prosa...
Possui a magia da rosa!
A linda cigana das flores...
Ajuda todos os amores...
Com suas leves cores,
Que tiram as dores!
Seu espírito é um jardim,
Que tira tudo o que é ruim.
(Luciana do Rocio Mallon)

domingo, 24 de outubro de 2010

Canção de Amergin, poema Irlandês

"Eu sou o vento que sopra sobre os mares,
Eu a onda do oceano,
Sou o touro de sete combates,
Sou o abutre sobre as rochas,
Sou um raio de Sol,
Sou a mais bela das plantas.
Sou a valentia do javali,
Sou o salmão nas águas,
Sou um lago na planície,
Sou todo um mundo de conhecimentos,
Sou o deus que criou o fogo da mente,
Sempre vivi,
Já fui tudo."

sábado, 9 de outubro de 2010

Cigana da Lua


Cigana de pés no chão
Saia estampada de flor
Cigana com olhos d’água
Brilho de cristais na íris
De onde vens?
Pra onde vais?
Cigana de boca rosada,
Blusa dourada e sorriso maroto.
Que caminho tu segues?
Em que direção queres ir?
Nem ventania,nem raios,
Nem sol,nem chuva.
Nada faz parar a cigana de pés descalços!
Ciganinha vai andando e espalhando encanto.
Nos ombros um belo chale branco...
De onde vem tanta graça?
Para quem a fita laça?
Cigana de cabelo moreno,olhar sereno e rosa amarela na mão...
A cigana cheia de luz...
Cigana que a lua conduz.


(ArtBraga)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Cigana das Sete Saias


Eu sou a cigana das setes saias , muito prazer ...
Eu ilumino o seu belo alvorecer !
Eu sou a cigana das sete saias ,
Que liberta todas as lacaias !

Eu bebo todas as cores do universo ...
Transformando a música em verso !
As minhas saias escondem segredos ,
Que não são brinquedos !

Eu sou a cigana das sete saias ,
Que liberta todas as lacaias !
A primeira saia é branca ,
Pura , meiga e franca !

Ela é toda feita de renda ...
Que ilumina a minha senda !
A segunda saia é cor – de – rosa ...
Perfumada e formosa !

Esta saia bonita ...
É feita de chita !
A terceira saia é azul – turquesa ...
Cheia de magia e beleza !

Ela é da mais pura seda javanesa ...
Com toda a certeza !
A quarta saia é verde cor da floresta ...
Ela significa a natureza em festa !

Ela é feita de filó ...
E nunca me deixa só !
A quinta saia é alaranjada ...
E tem um brilho de apaixonada ...

Ela é feita de brim ...
E me faz sorrir assim !
A sexta saia é da cor carmim ...
Feita do mais puro cetim !

A sétima saia é de um preto bem escuro ...
Um tanto sério e um tanto duro !
É nela que a noite vem se esconder ...
Antes do belo amanhecer !

Eu sou a cigana das sete saias ,
Que liberta todas as lacaias .

(Luciana do Rocio Mallon)

sábado, 25 de setembro de 2010

Primavera

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

(Fonte: Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Vida...


"Nossa vida muda a cada segundo, mas é a soma de todos os momentos que faz com que você seja tão diferente e tenha uma história que só você pode contar, isso porque a vida não é feita de traços retos, perfeitos e comuns. A vida é feita do seu talento de transformar até os mais simples acontecimentos em lembranças inesquecíveis."
(Autor desconhecido)

Uma linda semana a todos!

domingo, 19 de setembro de 2010

Cigano Pablo

O Cigano Pablo, viveu nessa Terra há muito tempo atrás, comandava uma tribo cigana em Andaluzia. Nasceu, cresceu e viveu sempre dentro de suas tradições. Teve 03 filhos, porém o primogênito resolveu se rebelar contra as tradições. Se impôs contra o casamento que haviam prometido no seu nascimento, e ainda esteve de namoro com outras moças ciganas da tribo, o que causou grande indisposição dos ciganos principalmente com um cigano que o levou a um grande duelo pela honra. E Pablo, como pai e conhecedor da inexperiência do filho para um duelo, ocupou o seu lugar, ciente de que não venceria o jovem cigano. Desencarnou nas mãos de um cigano irado por seu filho ter desonrado sua prometida. Deixou sua esposa e três filhos sob a proteção de Sta Sara.
Pablo usava na orelha direita uma argola de ouro com uma minúscula turquesa. No pescoço ele trazia um cordão de ouro com um pingente em forma de dado, também feito de ouro. Esse cigano adorava mexer com folhas. As suas ervas preferidas eram o cólchico e o timbó-mirim. Esta última é ramosa, de cor verde-esbranquiçada; sua flor é rosa. Essa erva dá uma vagem dentro da qual existem várias sementes iguais a um feijão, na cor azul. É da semente dessa erva que se faz o anil e era dessa semente que Pablo fazia o pó que utilizava para magias diversas. Pablo também usava, como seu pai, um copo de couro e três dados grandes para fazer suas vidências. A fase da lua da sua preferência era a crescente.

Ritual
250g de trigo para quibe
2 claras de ovos batidas em neve com açúcar cristal
5 gotas de anilina azul
1 tacho de cobre pequeno
4 moedas atuais
1 vela de 7 dias azul
1 incenso de sândalo
Coloque o trigo no tacho. Cubra com as claras em neve. Coloque por cima as moedas. Acenda o incenso e a vela e faça a oração:
"Meu cigano Pablo, me proteja, me ajude a nunca mais faltar dinheiro em minha vida, pelo poder da natureza,"
Deixe em casa como proteção para o seu lar.

Oração
Cavaleiro da noite e do dia,
Homem forte e corajoso,
É à força de um grupo cigano, é poder.
Com teu violino encantas a Lua Cheia.
Com teu sapateado ajudas a Mãe-Terra
A sentir teu lamento cigano e sentes na relva
A energia mais profunda da Natureza.
Ao olhar a fogueira decifra o que dizem as labaredas,
Pois é na chama do fogo que são revelados os mistérios do mundo.
Cigano, és homem forte e seguro do que queres.
Cigano, és amor, carinho, ternura e paixão ardente.
Cigano, pareces árvore frondosa de tronco grosso,
A proteger-nos das falsidades desta vida terrena.
Ao olhar para o infinito, possa eu sentir a tua energia.
Cigano, ao olhar a chuva caindo na relva,
possa eu sentir-te lavando-me das impurezas deste mundo;
E ao olhar a chama de uma vela, possa eu sentir-te a dizer-me:
"Estou te protegendo".

Ponto de Umbanda
“Eu vi um formoso Cigano
Sentado na beira do Rio
Com seus cabelos negros
E os olhos cor de anil
Quando eu me aproximava o cigano me chamou
Com seus dados nas mãos
O cigano me falou
Seus caminhos estão abertos
Na saúde, na paz e amor,
Foi se despedindo e me abençoou
Eu não sou daqui, mas vou levar saudades,
Eu sou o Cigano Pablo, lá das Três Trindades.”

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Uma hora na vida...

Chega uma hora na vida em que você descobre:
Quem interessa,
Quem nunca interessou,
Quem não interessa mais...
E quem ainda vai interessar,
Portanto, não se preocupe com quem já fez parte do passado;
há um motivo para não estarem no seu futuro.
(Autor desconhecido)